Tags
90s, Alegria!, Amizade, Amor, Argentina, Ataque especulativo, Buenos Aires, cambalache, Charly Garcia, Charly Garcia - Sweet Home Buenos Aires, Coreia do Norte, desestabilização, Dinheiro, dualidade, eixo do mal, especulativo, finaças, ideias, ideologia, Julio Sosa, Kirchner, kirchnerismo, La puta que vale la pena estar vivo, Menem, Miami, mundo das finanças, narcisismo, new york times, oposição, the economist, the guardian, Venezuela, vermelho, washington post
Antes de começar a ler o post, sugiro escutar simultaneamente a musica que deixo aqui para vocês.
Charly Garcia – Sweet Home Buenos Aires
Argentina é um pais sanguino, intenso. A dualidade se respira. Um pais onde chegar a um acordo é uma demostração de fraqueza, todos deixam em claro sua posição: Norte vs. Sul, dolar vs. peso, Kirchnerismo vs. anti kirchnerismo, e por ai vai. Assim, longe de conciliar, se vai para a briga em tudo. Você não ama, você morre de amor. Muito maluco.
Na politica, a dualidade e hipocrisia argentina esta mais visível que nunca. A Ideologia do bolsillo é a que comanda o discurso do cidadão egoísta e conservador. O menemismo crio (ou reforçou) uma legão de seguidores da “religião Miami”. Assim, o consumismo, a americanização da cultura e o snobismo iluminou uma parte importante da população. Mas Argentina não tem só os adoradores de Miami, mas também acolhe aos seguidores do “quase vermelho”. Com a ideologia do sentimento fundacional esclarecido, esta linha acredita no regime politico-econômico que distribui o socialismo para a população e o capitalismo para os lideres. Entre os adoradores de Miami e os quase vermelho, não existem pontos de encontros. Bom, a coincidência é a falta absoluta de ficar perto de uma negociação. Claro, são nortes de países absolutamente diferentes. Pelo menos no discurso, não na ideologia.
O kirchnerismo pode ser compreendido como uma necessidade argentina post menemista. Sem menem, o kirchnerimo não existiria. Assim, o Kirchnerismo conseguiu em vários aspectos sociais devolver à população a dignidade aniquilada nos anos 90s. Isso foi e é um grande avanço para Argentina. Mas longe de fazer todas as coisas bem, repetiu o mal Peronista: O kirchnerismo de tão narcisista morrem se olhando. Mas o narcisismo peronista não fico sozinho, esteve acompanhado por uma oposição invisível e sem ideias que multiplicava o egocentrismo kirchnerista. E vocês sabem, uma boa oposição, exige um melhor governo, criando um circulo virtuoso. Bom, a oposição foi um dos pilares do sucesso Kirchnerista, tão ruim que ajudou a dar votos constante ao oficialismo.
Não podemos compreender os significados do kirchnerismo sem incorporar-o dentro do movimento politico sul americano. E ai, o estabelecimento dos esteriótipos criados pelo conservadorismo foi um ataque constante a nossos paises: a denominação do Eixo do Mal a países que de forma quase naife queriam se sentir livres e autônomos das potencias. “La puta que vale la pena estar vivo” foi o norte sul-americano dos anos 2000.
Argentina desde 2011 sofre uma constate fuga de dinheiro. Não falo pequena, falo a metade das reserva do banco Central. E para um pais de porte meio como o nosso, é uma hemorragia expressiva. Ai, entramos no mundo das finanças, e todos sabem que as finanças odeia a Cor vermelha. E o kirchnerismo, que tinha brincado um pouco com a cor rosa, foi rapidamente colocado como o pais do mal. Perai gente, estamos todos loucos?. Agora Argentina o Coreia do Norte?. Bom, para o Mundo das finanças sim. A seguir, as interpretações e visões atuais de um setor da economia de lá fora.
ADVERTÊNCIA: Se você curtiu intensamente dos artigos, seguramente gosta mais de miami que do vermelho. Se você ficou indignado com absolutamente todo o que foi escrito nos artigos, você gosta do batom vermelho. Agora se você leu os artigos, encontrou algumas ideias interessantes, outras erradas, outras para debater, você com certeza não é argentino.
- Leições do desastre Argentino, THE ECONOMIST (UK?): LINK – LINK PORTUGUES – LINK PORTUGUES OGLOBO
- Argentina no Forno, New York Times (US): LINK
- Argentina e o fim, Washington Post (US): LINK
- Argentina e a Crise, jornal THE GUARDIAN (UK): LINK
- Kirchner denuncia: Ataque especulativo: LINK
- Kirchner denuncia campanha de desestabilização: LINK
Bonus track: Argentina e Venezuela um coração só: LINK
Se você ficou perplexo, triste e indignado: Cambalache, tangazo (cantado por julito): LINK
Curtam dos Aires Buenos da Argentina!