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Acnur, albania, alemã, Argentina, brasil, Comité Olímpico Internacional, egipto, Futebol, Izzy Cerullo, Katinka Hosszu, Kosovo, Majlinda Kelmendi, Marta, Messi, Paula Pareto, Peque, Rafaela Silva, Siria, Yusra Mardini
As olimpíadas são o momento mais importante do esporte mundial. E o esporte é um dos espaços mais importante que temos na vida para aprender da vida, da inclusão, da derrota e da aceitação, entre muitas outras qualidades.
No Rio 2016, as mulheres estão indicando o norte para um mundo melhor, pacifico e inclusivo. O mundo precisa da liderança das mulheres. O homem é especialista em violência e exclusão.
Tanto no Brasil como na Argentina foram mulheres que outorgaram as primeiras medalhas de ouro (Rafaela Silva e a Paula “Peque” Pareto). As duas em uma disciplina historicamente dominada e regentada pelo mundo masculino. Elas são um exemplo de luta ante adversidade.
O time de futebol das mulheres do Brasil é sem lugar a duvidas o exemplo de luta pela igualdade no esporte. Um histórico de injustiças com este time que hoje estão sendo apoiadas pela raiva existente ao time masculino de futebol. Não porque elas são melhores, e sim porque os homens estão jogando mal! continuam as injustiças dos torcedores que utilizam o time feminino para “punir” o time masculino. Isso não é valorar o time das mulheres!. Onde posso comprar a camiseta da Marta? Não, em loja nenhuma. Imaginem se Messi fosse mulher?, bom, existe Marta que esta num patamar maior.
Mas não só na região as mulheres estão liderando, guiando e orientando ao mundo. A Katinka Hosszu, nadadora que esta se tornando em mito, que veio desde Hungria para dominar ao mundo, esta nos mostrando mais uma vez a fortaleça da mulher. Mas mesmo assim, a mídia fala mais do marido do que as vitorias dela: LINK . Mundo louco e machista, não necessariamente nessa ordem!
E que falar da Majlinda Kelmendi, de Kosovo, ganhadora da primeira medalha olímpica. Muitos falam do ” com muito orgulho e com muito amor” mas a Kelmendi passou da fala à realidade: ela lutou durante anos por representar a Kosovo, que se independizou em 2008. Nos jogos de Londres 2012 ela representou a Albânia porque Kosovo no era reconhecido pelo Comité Olímpico Internacional (COI).
Não posso deixar de falar da Yusra Mardini, a refugiada que fugiu da Síria nadando. Com apenas 18 anos, a jovem de Damasco faz sua estreia o dia 6 na Olimpíada do Rio, como parte da Equipe Olímpica de Atletas Refugiados. De acordo com o Acnur, Yusra e sua irmã, Sarah, foram responsáveis por salvar os passageiros desesperados quando o barco que fazia a perigosa travessia entre a Turquia e a Grécia encalhou. Elas nadaram durante três horas e meia até o barco atravessar o Mediterrâneo (Fonte Brasil Post). Outras atletas refugiadas (LINK)
Alem dos pódios, as mulheres estão nos mostrando a importância do esporte para lidar com a diferença e aprender sobre a inclusão. Mais exemplos com as meninas da Korea do Norte com a do Sul, e da mulher de Egito com a Alemã. Outras demostrações como o pedido de casamento à jogadora de Rugby Izzy Cerullo pela companheira.
Amor em tempos olímpicos: LINK
Refugiada nas olimpiadas: LINK
Jornalismo Tarado: LINK
Os corpos e as olimpíadas: LINK
E só para lembrar:
Curtam dos Aires Buenos da mulher em Luta!